Ontem eu tive um sonho muito louco. Eu chegava na beira de um abismo imenso, e pulava. Só que, ao invés de cair e morrer, eu voei.
Lembro bem que, antes de pular, olhei pra trás e tentei ver uma forma de retroceder, de voltar atrás. Às vezes, dar um passo atrás (ou mais), é ser mais inteligente do que ir à frente e se quebrar. O tal recuo estratégico, que faz as pessoas a descerem um degrau, para subir dois, depois.
As pessoas são diferentes e reagem de forma totalmente diversa dos padrões, ou mesmo das tendências, fugindo do normal e indo de encontro ao improvável, muitas vezes. Muita gente, numa situação limite, pula mesmo, se atira no tal abismo. Outras pessoas retornam, renegociam, se adaptam, aturam.
Uma vez me disseram que as pessoas mais perigosas e imprevisíveis são as que estão em situações limite... As que dizem que não têm mais nada a perder. Nunca pense que está nesta situação. Você está errado. As coisas sempre podem mudar. E mudam!
Eu sou o tipo de pessoa que evito abismos. Eu evito chegar à situação limite. Mesmo sendo dinâmico, agitado, impulsivo e precipitado muitas vezes, calculo bem antes de chegar ao limite, mas quando chego, muito raramente dou pra trás. Tem coisas na vida que você precisa enfrentar e, pular, muitas vezes não é a única saída, mas é a mais corajosa e honrada.
Coragem é um tema amplo e complexo demais. A relatividade do conceito de coragem pode nos fazer sentir heróis de nós mesmos, mas aos olhos do mundo, sermos apenas um comum. Ou o inverso. Depende da ótica de quem vê.
Não sou o mais corajoso dos seres humanos, mas estou longe de ser um covarde. É por isso que eu pulo mesmo. Não tenho asas, não tenho biotipo para voar, mas me lanço quando preciso romper um ciclo em minha vida. E, eu sei que isso é para poucos e é muito difícil. Dar um passo adiante quando se está a um passo do tal abismo, é coisa para cardíaco nenhum se aventurar. É emoção pura!
Muitas vezes, quebrar um ciclo na vida é uma ação dolorosa, vista a priori, como um ato de injustiça, por alguns. Uma separação, por exemplo. Alguém precisa dar o primeiro passo e resolver o problema mesmo. É difícil demais ir adiante, mas ficar parado calcifica demais a situação, e quanto mais o tempo passa, mais difícil é de colocar em prática o que se deseja, ou o que se precisa fazer.
Promover a ruptura de um casamento é uma ação que não requer coragem, requer amor. Amor próprio e amor pelo outro. Afinal, você está abrindo todas as portas para todas as possibilidades. Ou reabrindo... Só quem se ama muito pode se permitir seguir a vida em busca de novos horizontes... E dar esta oportunidade ao outro também é fundamental. A questão é ampla e complexa.
Martha Medeiros diz muito bem que a separação é um ato de amor. E eu concordo totalmente. Amor, respeito e uma vontade imensa de ver o outro feliz... tendo a consciência que você deu seu máximo, mesmo tendo sito tão pouco aos olhos do outro. Eu acredito muito nisso!
Saltar para tentar ser feliz outra vez! De outra forma, com outras cores, intensidades... Estes são os grandes objetivos de quem pula no abismo e admite o fim do casamento. Mas, há outros abismos, como no trabalho, por exemplo. Poucas são as pessoas (ou loucas, dependendo da ótica) que largam seu trabalho para ir em busca de sua carreira, do que amam fazer, dos seus projetos de vida. Ambas situações tratam de amor próprio, de busca da felicidade geral.
Não estou condenando quem se mantém, quem não consegue sair da dura e azeda inércia das coisas. Estou longe de julgar quem não se mexe, pois só quem vive sabe do tamanho (e da bitola) do pepino de viver. O ponto aqui é fazer refletir sobre o que é amar. A metáfora do abismo, mostra que pode haver água lá embaixo, e não pedras. Mas, esta metáfora mostra que você não precisa, necessariamente, cair e se esborrachar no chão. Dependendo da força de seu querer ou de seu espirito e necessidade de felicidade, de liberdade (ou o que for)... quanto mais forte é seu desejo de vida, maiores as asas que vão te fazer sobreviver e ser, ainda, muito feliz ainda.
Temos abismos em todas as áreas de nossas vidas. É verdade que, às vezes, alguns deles têm a altura de um degrau de escada, e outros, por sua vez, parecem passar das nuvens, de tão altos. Mas vejo como mais importante, não a decisão de pular, mas a visão de enxergá-los e dimensioá-los, com a verdade de nosso peito e coração. Com a honestidade de nossa alma e com o uso irrestrito de nossa rezão e bom senso.
Não tenha medo de seus abismos, talvez ainda não seja a hora de pular. Mas, procure enxergá-los, entendê-los e vá fortalecendo suas asas... Pois um dia, alguém ainda vai te perguntar: você sabe voar?
Retirado do Blog do EDU...
http://edurjedu.blogspot.com/
quinta-feira, 29 de abril de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
"SER FELIZ OU TER RAZÃO? "
Para reflexão...
Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!
MORAL DA HISTÓRIA:
Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais frequência: 'Quero ser feliz ou ter razão?' Outro pensamento parecido, diz o seguinte: 'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam. Passe este texto aos seus amigos, para ver se o mundo melhora... Eu já decidi... EU QUERO SER FELIZ e você?
"Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam." SENSACIONAL!!!!!
Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!
MORAL DA HISTÓRIA:
Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais frequência: 'Quero ser feliz ou ter razão?' Outro pensamento parecido, diz o seguinte: 'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam. Passe este texto aos seus amigos, para ver se o mundo melhora... Eu já decidi... EU QUERO SER FELIZ e você?
"Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam." SENSACIONAL!!!!!
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Por que o amor nos consome? - por Flávio Bastos - flaviolgb@terra.com.br
"Evoluir é transformar realidades"
Experenciamos o amor - ou o desamor - nos seus mais diversos níveis de intensidade. Passamos uma vida inteira entre altos e baixos de um sentimento que nos acompanha, seja pela carência ou pelo excesso, e que deixa-nos marcas profundas, "feridas" psíquicas ou agradáveis lembranças que nos trazem sensações de felicidade...
No entanto, porque a busca pelo amor perfeito nos angustia tanto? Por que perseguimos um ideal que nos proporcione "orgasmos" de completude e "gozos" de felicidade?
Justamente porque não conhecemos o caminho do meio entre a experiência do amor caótico e a busca pelo amor que nos proporcione sensação de plenitude. Ou estamos lá embaixo, carentes de algo que ainda não entendemos direito, chamado amor, ou nos encontramos em "ascensão" à procura desse desconhecido que nos complete...
Não conhecemos o "meio-caminho" entre os extremos, porque não paramos a máquina para assimilar os aprendizados de nossas experiências amorosas que nos proporcionam verdadeiras lições de vida. Encontramo-nos, imperceptivelmente, entre o caos e a busca da plenitude...
Somos seres cujas experiências de sofrimento e prazer alternam-se como ondas no oceano da vida. Se não possuímos o conhecimento do capitão dos mares, que com a sua experiência e apurada percepção consegue prever tempestades, contratempos e mudar o rumo de sua nau, salvaguardando a sua integridade física e psíquica, ficamos, indefinidamente, ao sabor dos acontecimentos e imprevistos que povoam o oceano da existência.
Náufragos, estaremos à deriva, perdidos, impotentes, desesperados, conformados com o destino... ou à espera do momento mágico que represente o êxtase do salvamento aguardado...
Somos indivíduos dos extremos, sendo que os altos e baixos não nos levam a lugar algum, somente se repetem como num interminável ciclo vicioso. Geralmente, não aprendemos a lição e repetimos a dose, vida após vida a oscilar nas relações amorosas, em busca de um amor que nos salve da sensação de caos que experenciamos em certos momentos vitais...
O amor nos consome porque não percebemos o caminho do meio onde encontra-se a sensação de equilíbrio, fonte de respostas esclarecedoras que contribuem ao processo de autoconhecimento.
O amor nos consome porque "ele" não encontra-se "fora", mas dentro de nós... no ponto de equilíbrio que precisamos perceber na relação consigo próprio, na relação com o outrem, com o mundo e com o universo...
Charles Chaplin eternizou uma frase que resume o que precisamos aprender sobre o maior dos sentimentos humanos: "Não morre quem deixou de viver, mas quem deixou de amar".
O amor, portanto, é o nosso maior desafio diante do universo. É a chave que abre a consciência humana para o ingresso de informações que devem ser apropriadas por aquele que está em busca de respostas. Chave que abre o coração humano para a entrada da energia que envolve, acalma, pacifica, harmoniza e contagia benéficamente...
Chave que se adquire quando nos apropriamos de um conhecimento imprescindível para a sensação de equilíbro no exercício do amor: o caminho do meio, aprendizado que passa pelas experiências de dor e prazer nas relações amorosas do espírito imortal.
Quando despertamos para a ligação interdimensional do amor, subimos um degrau na escala evolutiva da consciência. Condição que nos permite trilhar o caminho do meio e perceber que o amor é uma energia sutil, indelével, onipresente, fraterna, harmoniosa e eternamente à disposição do homem.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Aprender
Depois de algum tempo você aprende a diferença a sutil, diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes, não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. e aprende a construir todas as suas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de algum tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... e aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que levam-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distancias. e o que importa não é o que você tem na vida mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa- por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que a vejamos. Aprende que as circunstancias e os ambientes tem influencia sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes,a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais do que você supunha.Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acredita-se nisso.Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te da o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás, Portanto, plante o seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida.
Willian Shakespeare
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